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No dia 15 de fevereiro de 2017, a província de Inhambane em Moçambique foi devastada pelo ciclone Dineo, afetando principalmente os distritos Inharrime, Jangamo, a cidade de Inhambane, Maxixe, Massinga e Morrumbene. O ciclone Dineo, e as fortes chuvas que se seguiram, agravaram a situação deixada pelas enchentes de Janeiro.
A avaliação destes fenómenos é a seguinte:
– 128,538 famílias / 652,648 pessoas afectadas
– Dezenas de milhares de casas afetadas
– Mil casas destruídas
– 70 centros de saúde afetados (muitos completamente inoperantes)
– 1.687 salas de aula foram destruídas, afetando 160.000 estudantes
– 116 Construções do governo afetadas
– 29,173 hectares de campos de cultivo devastados (a grande maioria)
– Sem eletricidade ou água corrente na maioria dos distritos, especialmente fora das capitais de distrito.
– Medicamentos e vacinas de armazenamento a frio estragados.
Como resultado, espera-se um forte aumento de casos de malária e diarreia e há temores de que os surtos de cólera apareçam bem como a falta de recursos alimentares, o que irá agravar a já presente situação. No entanto, o sistema de saúde, muito afetado, não podererá atender às necessidades atuais ou futuras.
A estimativa preliminar das necessidades para lidar com a situação actual é a seguinte:
– 116 lojas de alojamento
– kits de auxílio para 19,281 famílias
– 38,561 kits de higiene
– Pacotes alimentares para 102,403 pessoas
– 57,842 redes mosquiteiras
– 130 toneladas de sementes
– Materiais para a reabilitação de infra-estruturas básicas
O governo provincial de Inhambane estima que serão necessários 13,3 milhões de US $ para recuperar os danos causados por Dineo em infra-estruturas (estradas, centros de saúde, escolas, escritórios governamentais) e na agricultura. Este valor excede a capacidade financeira da província como fundos de contingência aprovado para 2017.
Arquitetura Sem Fronteiras têm vindo a apoiar a Direcção Provincial de Saúde de Inhambane (DPS-I) desde 2006, através de fundos de cooperação criados principalmente no estado espanhol.
Nesta situação de emergência e necessidade, não podemos permanecer distante das prioridades e das ameaças eminentes. Portanto, ASF e os nossos parceiros e doadores apoiaremos a DPS-I para realizar um levantamento exaustivo dos danos causados nas infraestruturas da rede de saúde, na concepção de soluções adequadas e duradouras, no acompanhamento do processo de reabilitação a fim de restabelecer o bom funcionamento do sistema de saúde no menor tempo possível. Enquanto isso, e até à restauraçao integral do sistema, outras ONGs e o Estado de Moçambique dotam a rede de saúde de mínimos imprescindiveis para poder seguir trabalhando.
Por este motivo precisamos do seu apoio para cobrir a análise da situação real das infraestruturas de saúde
Precisamos recaudar 20.000 €:
– 5.000 € serão para a conclusão da análise (custos de pessoal e deslocações a centros de saúde).
– 15.000 € serão para a compra de materiais de construção para a reabilitação de infraestruturas.
Tudo o que for recaudado a mais será destinado a reabilitação segundo prioridades. Qualquer contribuição supõe uma melhora . Aqui está o link à plataforma migranodearena.org onde você pode colaborar para restabelecer a situação em Inhambane.
Seguiremos informando sobre a evolução do projeto.
Fontes: Informes UN, Governo Provincial de Inhambane, INGC
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